O que tem para fazer em Goiânia?

Gastronomia, negócios, compras, art déco, área verde e muita vida noturna. Se você nos perguntasse o que tem para fazer em Goiânia, diríamos que essas são as palavras-chave que movimentam o turismo na capital de Goiás. Com fácil acesso, já que se encontra no Centro do país, a cidade tem pretensões ousadas, como ultrapassar a capital de São Paulo como megapolo e maior atacadista de moda do país.
Goiânia é uma cidade planejada e símbolo de uma fase importante da arquitetura no Brasil e concentra uma riqueza ainda desconhecida pela maioria da população. Oitenta e cinco anos depois de sua criação, abriga o mais importante e representativo acervo de art déco no Brasil e de toda a América Latina. A herança de Attílio Corrêa Lima, primeiro urbanista brasileiro a se formar em Paris, responsável pelo projeto urbanístico da cidade, pode ser reconhecida em suas ruas, avenidas, praças e até em parques, num roteiro que pode ser contemplado a pé, de bicicleta, de carro ou de van, em visita guiada oferecida pelos receptivos da cidade.
Nascido das artes decorativas, o art déco ficou conhecido em 1925, numa feira mundial realizada em Paris. O estilo reúne um conjunto de artes aplicadas, desenho industrial e arquitetura caracterizada pelo uso de materiais novos para a época, além de um rigor geométrico claro e a preponderância de linhas verticais. A arquitetura virou tendência e foi adotada na fundação de Goiânia, em 1933, sendo a marca característica dos primeiros prédios da cidade, que nasceu para substituir Goiás ou Goiás Velho, primeira capital do estado. Por iniciativa do político Pedro Ludovico Teixeira, que abraçou a Marcha para o Oeste, estratégia desenvolvida no fim dos anos 1930, pelo governo de Getúlio Vargas para acelerar o desenvolvimento e incentivar a ocupação da Região Centro-Oeste, Goiânia combina planejamento e modernidade, além de muita área verde.
Tombamento
Desde 2003, os traçados art déco originais do Centro de Goiânia e do núcleo pioneiro do Bairro de Campinas (antiga Campininha das Flores), além de 22 prédios e monumentos públicos, foram tombados pelo Instituto Nacional do Patrimônio Artístico Nacional (Iphan). Na Praça Cívica, tida como o coração da cidade, concentra-se a maioria deles. São 11, incluindo o Palácio das Esmeraldas, sede do governo do estado, o Fórum e o Tribunal de Justiça, o coreto, a Delegacia de Administração e o Museu Zoroastro Artiaga. Perto dali também é possível contemplar a arquitetura do Colégio Estadual Lyceu de Goiânia, o Museu Pedro Ludovico, a antiga estação ferroviária (que está em reforma e abrigará um centro de gastronomia), além do Grande Hotel, a antiga Escola Técnica de Goiânia e o Cine Teatro.


Na Avenida Goiás
- Grande Hotel
- Torre do Relógio


No bairro Campinas e Setor Oeste
- Subprefeitura, Praça Joaquim Lúcio
- Palace Hotel, Avenida 24 de Outubro
- Trampolim e mureta do
- Lago das Rosas


Na Praça Cívica e no Centro Coreto
- Agência de Cultura
- Delegacia de Administração
- Museu Zoroastro Artiaga
- Palácio das Esmeraldas
- Procuradoria-Geral do Estado
- Tribunal Regional Eleitoral
- Estação Ferroviária
- Praça do Trabalhador
- Fórum e Tribunal de Justiça
- Avenida Anhanguera
- Instituto Federal de Goiás (antigo Cefet), Rua 66
- Lyceu de Goiânia, Rua 21
- Museu Casa Pedro Ludovico, Rua 26
- Teatro Goiânia, Avenida Tocantins

Fonte: Correio Braziliense
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